VALE: Pedra já foi removida, agora é o alinhamento dos trilhos

Itabira/MG - Ainda está parcialmente interditada a linha férrea Vitória/Minas, da Vale, na região de Oliveira Castro em Itabira. Na tarde de sábado (28) nossa equipe retornou até a região de Oliveira Castro, na estrada MGC-120, que liga Itabira a cidade de Nova Era, para verificar o andamento dos trabalhos na linha férrea após pedras enormes caírem no local, interrompendo totalmente a passagem dos trens. Ainda existe uma grande movimentação no local dos trabalhadores de uma empreiteira contratada da Vale, bem como de equipamentos pesados como trator de roda e esteira, caminhões, caminhonetes e uma locomotiva com vagões carregados com brita para colocar ao longo dos trilhos.

Desde quinta-feira (26) os trabalhadores retiram essas pedras enormes que estavam caídas por sobre os dois conjuntos de trilhos existentes no local. Com a remoção do material durante todo o dia de sábado, os trabalhadores já estavam na fase de substituição – se necessário – dos trilhos e também alinhamento dos mesmos. Em seguida colocariam britas para acomodação dos dormentes e trilhos. De acordo com informações obtidas no local, se o ritmo dos trabalhos continuar como está possivelmente nesta segunda-feira (30) o trecho esteja totalmente liberado, assim, as locomotivas com vagões carregados de minério poderiam seguir viagem até a região de Governador Valadares. Também fomos informados que a liberação dos trechos da linha férrea até Vitória, no Espírito Santo, vão depender da melhoria do tempo chuvoso naquela região, além de uma melhor avaliação na malha ferrífera. Pátio lotado – Além do trem de passageiro que não está circulando, vários vagões carregados com minério de ferro estão perfilados no pátio de manobras na região do Laboriaux, em Itabira, aguardando para seguir viagem. A informação também de que o pátio das Minas Cauê e Conceição, estão lotados de material que não tem como ser despachados. Nota – A ultima nota divulgada pela Mineradora foi no dia 27 deste mês, onde a Vale declarou “Força Maior” (FM) nos embarques de minério de ferro, em consequência das condições climáticas no Sudeste brasileiro. Fortes chuvas desde dezembro na região Sudeste, principalmente no Espírito Santo, onde inundações e deslizamentos de terra ocorreram, afetaram a capacidade de transporte de minério de ferro por meio da ferrovia EFVM e as operações no porto de Tubarão.